domingo, 30 de abril de 2017

OS FILHOS DO QUARTO




 Olá, tudo bem com vocês? Relendo as mensagens que recebo me deparei com esta que se faz muito oportuna no momento. Nessa fase de séries e jogos via internet, esse texto escrito pela psicopedagoga Cassiana Tardivo se faz muito oportuno, pois nos leva a refletirmos muitas coisas que realmente estão à nossa frente e nós nos esquivamos a todo momento. Está na hora de pararmos de colocar a culpa nas situações que nos acometem diariamente e saírmos dessa zona de conforto. Que possamos ser adultos responsáveis por essa geração que colocamos como "o futuro da humanidade", para que realmente essa humanidade possa vir a ter um futuro digno. Boa leitura!
Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, mares... Hoje temos perdido eles dentro do quarto!
Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouví-los, mesmo à distância, sabíamos o que se passava em suas mentes.
Quanto entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos eletrônicos em suas mãos.
Hoje não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança. Quanta imaturidade nossa.
Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é...
Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.
Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar...
Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles têm sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.
Você hoje pode ler esse texto e amar, mandar para os amigos. Pode enxergar nele verdades e refletir. Tudo isso será excelente.
Mas como Psicopedagoga tenho visto tantas famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço a você um convite e, por favor, aceite!
Convido você a tirar seu filho do quarto, do tablete, do celular, do computador, do fone de ouvido, convido você a comprar jogos de mesa, tabuleiro, e ter filhos na sala, ao seu lado por no mínimo dois dias estabelecidos na sua semana a noite (além do sábado e domingo).
E jogue, divirta-se com eles, escute as vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidade de tê-los vivos, “dando trabalho” e que eles aprendam a viver em família, se sintam pertencentes no lar para que não precisem se aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as brincadeiras no quintal.


Texto de Cassiana Modolo Tardivo - Psicopedagoga
imagens da internet

segunda-feira, 3 de abril de 2017

LEMBRE-SE DE LARGAR O COPO...




Relendo as várias mensagens e e-mails que diariamente recebo, me deparei com essa mensagem curta e profunda, a qual trago para que possamos refletir.
Desconheço a autoria, mas a mensagem diz assim:
... Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d’água. Todos pensaram que ela perguntaria “Meio cheio ou meio vazio?”. Mas com um sorriso no rosto ela perguntou “Quanto pesa este copo de água?”. As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:
“O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará adormecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempos eu o segurava, mais pesado ele ficava”.

Ela continuou: “O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d’água. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa.” Então lembre-se de largar o copo...
Diante desta linda reflexão, eu lhe pergunto meu querido, minha querida: há quanto tempo você está segurando seu copo? Vale a pena continuar segurando? Qual o motivo desse apego tão grande? Esse copo pode estar representando seu trabalho, seu relacionamento, suas mágoas, os “nãos” que você já levou nessa vida...

Mas porque esse copo não pode representar as coisas boas da vida? Simples: porque o que nos faz bem não pesa nos nossos ombros nem em nossos corações. E quantas vezes mascaramos esse bem estar através de uma vida de aparências, quando na verdade por dentro estamos loucos para largarmos o copo...
O que te impede? Do que tem medo? Tens medo de ser feliz?

Sabemos que viver não é fácil, que não existe ninguém perfeito, que sim, haverá problemas... Mas a vida não se resume só a isso... E as alegrias, as conquistas, as vitórias? Independente do momento no qual você se encontra na vida, já parou para pensar no quão vitorioso você já foi por diversas e diversas vezes?
Então porque ficar se lamentando, segurando esses sentimentos que estão a te corroer a alma? Você consegue... Liberte-se... Aprenda a gostar de si mesmo, a se aceitar, pare de criar expectativas nos outros, respeite as suas opiniões, ame a si mesmo...
Aprenda a beber da água ou desocupe o copo... O resto só servirá de atraso e sofrimento emocional.  Pense nisso...
 * imagens retiradas da internet