Quando
2014 começou, ele era todo seu. Foi colocado em suas mãos. Você podia fazer
dele o que quisesse. Era como um livro em branco, e nele você podia colocar um
poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração. Podia... Hoje não pode mais; já
não é seu. É um livro escrito. Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com
todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo. Estará fora de seu alcance. Portanto,
reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado. Deixe passar cada uma
das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo... Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor
estilo. E aquelas que você conheceu pessoas maravilhosas, aquelas que você se
divertiu fazendo o que mais gosta. Leia também as páginas que gostaria de nunca
ter escrito. Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas. Mas você
pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue. Assim, poderá
repetir as boas coisas que escreveu, e evitar reescrever as ruins. Para escrever
o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento de livre arbítrio, e
terá para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo. Se tiver vontade de
beijar seu velho livro, beije-o. Se
tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do
Criador. Não importa como esteja... Ainda que tenha páginas ruins, entregue e
diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão! E quando 2015 chegar, lhe será
entregue outro livro, novo, limpo, branco e todo seu, no qual você irá escrever
o que desejar... FELIZ LIVRO NOVO! (desconheço o autor)
Nada
melhor do que começar o ano de 2015 com o pé direito. Com certeza você já deve
ter recebido muitas mensagens e votos para que o ano seja próspero e tudo mais.
E na prática? O que você realmente pretende fazer? Vai esperar mais um ano
passar para chegar ao final e se lamentar por tudo aquilo que não fez ou
realmente vai sair da ociosidade e concretizar as tuas metas? Eu realmente
desejo que você escolha a segunda opção. E para te ajudar nisso vamos falar
sobre algo muito importante: DIÁLOGO!
Segundo
o dicionário virtual Wikipédia, diálogo é a conversação entre duas ou mais
pessoas, conversa, contato. Mas será que nós damos a importância merecida a
essa palavra? Numa época em que facebook, twitter, instagram, whatsapp e tantos
outros meios de comunicação dominam, será que realmente estamos DIALOGANDO? Não
sou contra as redes sociais de forma alguma, mas devido a essa acessibilidade o
diálogo face a face está cada vez mais incomum.
Na
prática do dia a dia em nossas relações nem sempre o diálogo é algo fácil de
ser estabelecido e acabamos nos comunicando e expressando o que estamos
sentindo de qualquer maneira, sem pensarmos em nós mesmos e sem pensarmos no
outro. Apesar de sabermos que a conversa entre duas ou mais pessoas pode ser a solução
de muitos conflitos, evitamos a prática até mesmo por questões egocêntricas,
que nos fazem acreditar que se conversarmos estaremos nos fragilizando ao invés
de nos fortalecermos. Só que não basta apenas chegar diante do outro e falar. O
diálogo só se tornará saudável se antes você souber dialogar consigo mesmo. Se
não aprender a identificar o que te faz infeliz a probabilidade de projetar as frustrações
no outro será gigantesca e com isso o diálogo se tornará inviável.
O
que nos faz perder o controle no momento de uma conversa muitas vezes é o nosso
desequilíbrio emocional, que se manifesta através dos medos, frustrações e
culpas. Coloque-se no lugar do outro. Reflita como gostaria de ser tratado. Com
certeza o resultado será muito positivo. É um treino constante. Não haja no
calor da emoção, ou o risco de se pegar pensando após uma conversa: “Mas eu
poderia ter falado diferente...” será grande. Mas o que fazer quando estamos
prestes a conversar um assunto sério com alguém, um assunto que temos pleno domínio
mas que na hora H dá um “branco”? Calma. Primeiro você precisa entender que no
momento de uma discussão o emocional toma conta da situação e pode ser que você
perca o controle. Se isso acontecer você não saberá o que dizer e a primeira reação
é
se defender, não do outro, mas de si mesmo. Por isso o silêncio. Respire
fundo, e quando se sentir melhor tente de novo. Você irá se surpreender com o
diálogo saudável que você será capaz de manter.
Procure
sempre conversar com as pessoas (familiares, amigos, colegas de trabalho etc.),
sempre esclarecendo os mal entendidos. Faça a sua parte, mesmo que a outra
pessoa não esteja receptiva. Faça por você! Você se sentirá feliz com isso,
independentemente da resolução da situação, porque você terá feito a sua parte:
buscou o diálogo. Por mais tensa que seja a situação, devemos sempre conversar,
expor o que pensamos, sem nenhum receio, não nos esquecendo de também ouvir o
outro.
Lembre-se
do velho ditado:
“É conversando que a gente se entende”.