sexta-feira, 30 de abril de 2021

VOCÊ COME SUAS EMOÇÕES?

 


Se alimentar de uma forma saudável e equilibrada é essencial para garantir qualidade de vida. Porém, com a correria diária, pensamentos acelerados e desafios rotineiros, muitas vezes optamos pelo mais fácil ao invés do mais saudável. Claro que tudo isso vai influenciar de uma maneira negativa no nosso organismo, ocasionando problemas sérios de saúde. Mas e quando colaboramos ainda mais para esse hábito ruim?

Sim, infelizmente é possível piorar o que já está de certa forma ruim. Por isso precisamos ficar atentos para não utilizar das nossas emoções como vilã para o nosso equilíbrio nutritivo. Ainda não está entendo? A resposta é simples e virá através de uma pergunta: você come as suas emoções? Se está triste, feliz, preocupado, irritado, raivoso, alegre, enfim, a lista de sentimentos é imensa: se para cada emoção que você sentir você comer algo, mesmo já estando saciado, sinto muito mas preciso revelar algo sério para você: sim, você come as suas emoções.

Mas o que significa isso? O comer emocional é o impulso de comer em resposta a uma emoção, geralmente negativa. Diferentes emoções despertam diferentes formas de comer. É cada vez mais freqüente o consumo de alimentos em decorrência às emoções e este comportamento está intimamente ligado à obesidade e aos transtornos alimentares.



 Um cardápio balanceado ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e a memória, reduz o cansaço o e estresse, aumenta a qualidade do sono, previne o envelhecimento precoce da pele, melhora o sistema digestivo e fornece disposição e mais energia para as atividades diárias. Porém, tudo isso pode ser perdido se o que de fato está em desequilíbrio são suas emoções. Por isso é tão importante você aprender a distinguir se de fato você sente fome ou se está buscando apenas confortar a sua mente através de um reforço que você considera positivo, como comer fora de hora.

Sentimentos como tristeza e raiva são recordes de mudanças de hábitos alimentares, pois fazem com que você coma alimentos calóricos, ricos em gordura ou açúcar, de forma intensa, para amenizar o que de fato está sentindo emocionalmente falando. A comida não irá nutrir suas emoções, a comida serve para nutrir o seu corpo. Então não adianta você comer, por exemplo, um chocolate para que a tristeza passe logo. Você precisa entender que fingir que os sentimentos não existem só o fará prisioneiro de si mesmo. Aprenda a lidar com suas emoções. A ansiedade, assim como a raiva, tristeza, estresse ou culpa não desaparecem depois que comemos.



Identificar o que dispara o desejo de comer – além do motivo fisiológico, da necessidade orgânica – e investigar a relação com os alimentos são os primeiros passos para fazer as pazes com a comida e as nossas emoções. Por isso você precisa entender a diferença de fome emocional e fome fisiológica. A fome emocional aparece de repente, quando comemos por emoção. Essa necessidade é urgente e na maioria das vezes não conseguimos esperar para comer. E dificilmente conseguimos parar, mesmo que estejamos saciados. Já a fome fisiológica surge gradualmente e para ficarmos satisfeitos, precisamos de uma refeição (ou lanche) completa e variada. Diferente da fome emocional, na fome fisiológica nós conseguimos parar de comer quando nos sentimos saciados.

É normal tentarmos compensar alguma emoção ruim com algum alimento. Mas quando isso se torna rotineiro é um sinal de alerta, pois não conseguiremos ter o controle. O ideal é procurar ajuda nutricional e psicológica para que ambas as partes (fisiológica e mental) possam ser equilibradas. Cuide de você, faça as pazes com a balança, mas, principalmente, faça as pazes com as suas emoções. Você não precisa ser refém da sua comida, muito menos dos seus pensamentos. Você é livre, usufrua da sua liberdade da forma correta e seja feliz!



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