terça-feira, 21 de outubro de 2014

EMOÇÕES X DOENÇAS

"Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. 
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. 
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes  tornam-se seus hábitos. 
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. 
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... tornam-se seu destino!" 
 Mahatma Gandhi

Agradeço a todos que colaboraram votando no meu face. Segue abaixo o conteúdo vencedor:

Emoções X Doenças
Muito se fala sobre o poder de nosso cérebro sobre a nossa saúde. Será que nosso cérebro pode ser nosso próprio médico? Tudo depende somente de nós? Para explicar isso de uma forma mais específica a Psicologia estuda as doenças de fundo emocional há muito tempo. Doenças Psicossomáticas e Somatização: ambas se referem a aspectos diferentes do mesmo ponto: a influência da mente sobre a saúde do nosso corpo.

Do ponto de vista psicológico, existem emoções naturais e fisiológicas que aparecem em todas as pessoas (alegria, medo, ansiedade, raiva, entre outras). Essas emoções atuam como poderosos motivadores da conduta humana.
Nem toda doença tem fundo emocional, todavia algumas correntes psicológicas defendem esta ideia. Entretanto, toda pessoa angustiada, nervosa, preocupada, triste, irada, enfim, com emoções negativas, terão seu sistema imunológico abalado pelo estresse. O sofrimento emocional e psicológico produz o hormônio cortisol (hormônio do estresse) e com a repetição desta descarga hormonal seu organismo tende a ficar cada vez mais debilitado a ponto de ficar doente. Hoje em dia há dados suficientes para podermos afirmar que emoções positivas potencializam a saúde, enquanto as emoções negativas tendem a comprometê-la.

O que significa Somatização?
Somatização é quando a pessoa apresenta sintomas cuja avaliação do médico não identifica qualquer problema orgânico, mas identifica uma causa psicológica, e o tratamento é feito com o psicólogo.

O que é Doença Psicossomática?

Quando usamos o termo “doença psicossomática” dizemos que a causa é psicológica, mas a pessoa apresenta alterações clínicas detectáveis por exames de laboratório, ou seja, o corpo da pessoa apresenta danos físicos. É uma doença verdadeira com causa psicológica, ou seja, a doença apareceu no corpo, como uma alergia por exemplo. Neste caso a pessoa deve tratar tanto com o psicólogo (trata a mente - emoções) como com o médico (trata o corpo).

Algumas atitudes desenvolvidas pela maioria das pessoas para enfrentarem as doenças psicossomáticas ou as somatizações:
   1. Olhar o problema objetivamente.
    2. Buscar alternativas para enfrentar a situação.
    3. Falar sobre o problema.
    4. Ter esperança de que as coisas melhorem.
    5. Procurar apoio com familiares e amigos.
    6. Agitar-se fisicamente.
    7. Fumar, beber e usar drogas.
    8. Comer e dormir em excesso.
    9. Adoecer fisicamente.
    10. Gritar e agredir.
    11. Meditar e relaxar.
    12. Isolar-se e ficar só.
    13. Esquecer o problema.
    14. Resignar-se.
    15. Sonhar e fantasiar sobre o problema.
    16. Rezar.
    17. Ficar nervoso.
    18. Preparar-se para o pior.
    19. Deprimir-se.
    20. Dedicar-se excessivamente ao trabalho.
    *MELO FILHO J – Psicossomática Hoje – Artes Médicas, 1992

O que provoca uma doença psicossomática?
Dificuldade em expressar sentimentos e necessidades, angustia, medo, raiva, falta de habilidade social, depressão, ansiedade, fobias, enfim, todo sofrimento emocional debilita a pessoa como um todo. Há casos de pessoas que se trataram por anos com remédios até que na psicoterapia descobre-se que tais pessoas se entregavam muito mais do que recebiam nos relacionamentos. Se a pessoa mantiver essa “doação de si mesma” de forma exagerada, seja com marido, filhos, família, amigos, etc., fará seu corpo adoecer. Mas ao trabalhar estes pontos na psicoterapia aprenderá a controlar a agressão sofrida e conseguirá controlar a doença.

Função do sintoma
O sofrimento mental fica lá, escondidinho, você nem se lembra mais, mas ele está lá, agindo traiçoeiramente, e se você não trabalhar o seu emocional, esse sofrimento vai encontrar uma forma de se manifestar, uma válvula de escape, que é o sintoma, que aos poucos vai fazer o seu corpo ficar doente. Todo sintoma tem a mesma função: te alertar de que alguma coisa não está indo bem, que você tem que tratar essa coisa. A somatização também está te chamando para você prestar atenção em você mesmo, e ver o que está errado na sua vida: Seu relacionamento com colegas? Seu casamento? Seu trabalho? Seu relacionamento com os filhos? Dificuldade nos estudos? A lista pode ser enorme. Olhe pra isso. Trate o que tem que ser tratado. Trate o emocional, porque o corpo só está chamando a sua atenção para que você veja que o psicológico não está bem.
Muitas vezes, quando você procura um médico apresentando uma Somatização, ouve sempre que isso é “frescura”. E quando o médico diz que você não tem nada, sofre em dobro, porque você sente que tem alguma coisa mas não sabe o que é. Doença psicossomática não é doença de “mentirinha”, é doença que o médico não conseguiu identificar a causa. Infelizmente nem todo médico tem o preparo para encaminhar o paciente para o profissional correto, que é o Psicólogo.

Somatização desde criança:
A influência da pessoa que cuida da criança (em geral a mãe) é decisiva no processo de identificação de estressores e escolha dos modos de enfrentamento, pois é a mãe que nomeia e valoriza para a criança tudo o que ocorre à sua volta. Havendo discrepâncias nesse relacionamento, seja por abandono, maus tratos, omissão, etc., a criança aprenderá a usar o corpo como um meio de comunicação e de defesa.

Somatização como complexo de culpa
A prática da Psicologia Clínica tem mostrado que grande parte das manifestações somáticas pode ter como componente básico a culpa, onde o sujeito utiliza o corpo como meio de autopunição. Essa situação representa uma reação e defesa ao estresse interior proporcionado por algum conflito íntimo, e é assim que o sujeito se impõe o sofrimento.

Desistência Depressiva
Outro tipo de situação capaz de gerar ou agravar doenças físicas é a desistência depressiva de viver. Nesse estado o sujeito “desiste” de viver, permitindo assim que a doença física o acometa. Exemplos: situações de perda familiar, perda da situação econômica e social e outras perdas que deem ao sujeito a sensação de não ter saída.


Hipocondria
O hipocondríaco é o famoso maníaco por doenças. Injustamente condenado por “querer chamar a atenção”. Na hipocondria a pessoa não “quer” ficar doente, na realidade ela tem um medo absurdo de doença, tem tanto medo, pensa tanto nisso que acaba vendo doença onde absolutamente não tem nada.

Histérico ou Histriônico
Este sim quer chamar atenção para si. Neste transtorno de personalidade a pessoa simplesmente se alimenta de atenção, “precisa” de que os outros lhe deem atenção. Esta pessoa confunde tranquilidade com rejeição, pois acredita que se as pessoas estão simplesmente em paz ao seu lado elas não estão gostando de sua companhia. Sendo assim, as doenças são inventadas intencionalmente como uma das formas de chamar atenção.
 
A psicoterapia trabalha mudanças positivas nas atitudes, muda a forma de pensar e de agir – o ajuda a parar de sofrer psicologicamente. Seu cérebro pode até ser seu médico, mas você precisa de um “piloto” para que esse cérebro consiga dar o comando correto para a sua mente. 
Para trabalhar estas e outras questões conte com o Psicólogo!
 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

1º DE OUTUBRO - DIA NACIONAL DO IDOSO!

O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no país, seus direitos e dificuldades. Era comemorado no dia 27 de Setembro, mas após a promulgação do Estatuto do Idoso passou a ser comemorado no dia 1° de Outubro.

Para refletir:

IDOSOS OU VELHOS

Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade. A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho, e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.

Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica espores, ou, de alguma outra forma, se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.

Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.

Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa. O velho se acaba a cada noite que termina.

O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre com o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.

O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idades bem diferentes no coração.

A vida, com suas fases de infância, juventude e maturidade, é uma experiência constante. Cada fase tem seu encanto, sua doçura e suas descobertas. Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos, guardará a jovialidade de um homem sábio.
Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.
Autor desconhecido