quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

A GENTE MORRE E FICA TUDO AÍ

 
Começamos este ano de 2019 com várias perdas, muitas advindas de desastres naturais, terrorismos, tragédias ou perdas naturais. E diante de tal fato muitos de nós começamos a refletir um pouco mais sobre a única certeza que temos nessa vida: a morte.
Relendo várias mensagens que recebo diariamente em minhas redes sociais, me deparei com este lindo texto, o qual infelizmente desconheço a autoria, mas que gostaria de compartilhar com você. 
Que estas palavras possam te fazer refletir e agradecer por cada vitória/derrota que já aconteceram em sua vida. E que você desfrute de cada momento tendo a certeza de que um dia a morte vai chegar... pra mim, pra você, para todos nós...



A GENTE MORRE E FICA TUDO AÍ
(desconheço a autoria) 

A gente morre e fica tudo aí: os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.
A gente morre sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal, a gente morre, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.
A gente morre e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.
A gente morre e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença.
Na verdade, não faz.
Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.
A gente morre, pois é. É bem assim: piscou, morreu. O cachorro é doado e se apega aos novos donos. Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.
A gente morre e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa.
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.
Quando menos se espera, a gente morre. Aliás, quem espera morrer? Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.
Talvez a gente esperasse menos dos outros, se a gente esperasse pela morte, talvez a gente perdoasse mais, risse mais, saísse a tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.
Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.
O tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com o destino ao fim – e ainda há aqueles que vivem com pressa! Sem se dar o presente de reparar que cada dia mais é um dia a menos, porque a gente morre o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.
O que você está fazendo com o pouco tempo que te resta?

*imagens retiradas da internet