quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SOU ÚNICO, SOU DIFERENTE E SOU FELIZ...



Histórias, crendices, formas de pensar, cada um tem a sua maneira de ser e de reagir aos estímulos proporcionados pelo meio social em que vive. Muitas coisas estão diretamente ligadas a nossa criação, crença religiosa, amizades...

As experiências que vivemos, aquilo que inconscientemente internalizamos, a forma de ser família, os modelos de comportamentos de amigos e aquilo que enraizamos no íntimo passam a ser a consistência da nossa personalidade.

E o que fazer com tantas coisas? Não agradamos a todos e nem todos nos agradam, por isso queremos mudar o outro, o mundo, a nós mesmos, e esquecemos que o que nos caracteriza e nos valoriza como pessoas não são os pontos em comum, mas as diferenças. Muitas vezes colocamos a nossa amizade, o nosso relacionamento, o convívio interpessoal em risco porque queremos a todo custo fazer com que o outro nos entenda e passe a pensar da maneira que nós pensamos. E como isso raramente acontece, resulta em frustração e sofrimento. Esquecemo-nos que as pessoas são únicas e principalmente: ninguém é igual a ninguém.

Todos nós sabemos que ninguém é perfeito: pai, mãe, chefe, filhos, clientes, amigos, cônjuges, eu, você...

Mas ainda assim, insistimos a todo o momento nesta busca constante da perfeição. Mas se estamos em constante aprendizado, isso significa que as imperfeições e as diferenças são necessárias ao processo de evolução pessoal de cada um.

Por isso, por mais bondade que alguém tenha, uma hora terá que agir de uma forma mais “malvada”. Em outras palavras, por mais virtudes que um ser humano possa ter, uma hora cometerá deslizes. E esses deslizes vão acontecer independentemente da nossa vontade, estão ali para nos fazerem crescer.

Infelizmente muitas vezes não conseguimos aceitar isso, pois acreditamos que só o outro erra, e que nós estamos sempre corretos.  Que mentira! Nós também erramos, e talvez muitos erros aconteçam na ânsia de acertar.

Devemos repensar a nossa forma de enxergar a vida, reavaliar as nossas atitudes, aceitar as pessoas como elas são e principalmente, nos aceitarmos.
Eu sou único, e igual a mim não existe ninguém.  Sou único na forma de pensar, na forma de agir, na forma de sentir. Mas muitas vezes me aprisiono no campo emocional alheio e deixo de ser “eu”. O que fazer? Chorar? Se lamentar? Nada disso. Lembre-se que apesar de você ser único, você tem a chance de fazer diferente, melhor, a mudança depende só de você.

Quando você muda, o mundo ao seu redor muda, e você não precisa deixar de ser você para que isso aconteça. Pense nisso e mude o seu mundo! Ainda dá tempo!



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