Histórias, crendices, formas de pensar, cada um tem a sua
maneira de ser e de reagir aos estímulos proporcionados pelo meio social em que
vive. Muitas coisas estão diretamente ligadas a nossa criação, crença
religiosa, amizades...
As experiências que vivemos, aquilo que inconscientemente
internalizamos, a forma de ser família, os modelos de comportamentos de amigos
e aquilo que enraizamos no íntimo passam a ser a consistência
da nossa personalidade.
E o que fazer com tantas coisas? Não agradamos a todos e nem
todos nos agradam, por isso queremos mudar o outro, o mundo, a nós mesmos, e
esquecemos que o que nos caracteriza e nos valoriza como pessoas não são os
pontos em comum, mas as diferenças. Muitas vezes colocamos a nossa amizade, o
nosso relacionamento, o convívio interpessoal em risco porque queremos a todo
custo fazer com que o outro nos entenda e passe a pensar da maneira que nós
pensamos. E como isso raramente acontece, resulta em frustração e sofrimento. Esquecemo-nos
que as pessoas são únicas e principalmente: ninguém é igual a ninguém.
Todos nós sabemos que ninguém é perfeito: pai, mãe, chefe,
filhos, clientes, amigos, cônjuges, eu, você...
Mas ainda assim, insistimos a todo o momento nesta busca
constante da perfeição. Mas se estamos em constante aprendizado, isso significa
que as imperfeições e as diferenças são necessárias ao processo de
evolução pessoal de cada um.
Por isso, por mais bondade que alguém tenha, uma hora terá
que agir de uma forma mais “malvada”. Em outras palavras, por mais virtudes que
um ser humano possa ter, uma hora cometerá deslizes. E esses deslizes vão
acontecer independentemente da nossa vontade, estão ali para nos fazerem
crescer.
Infelizmente muitas vezes não conseguimos aceitar isso, pois
acreditamos que só o outro erra, e que nós estamos sempre corretos. Que mentira! Nós também erramos, e talvez
muitos erros aconteçam na ânsia de acertar.
Devemos repensar a nossa forma de enxergar a vida, reavaliar
as nossas atitudes, aceitar as pessoas como elas são e principalmente, nos
aceitarmos.
Eu sou único, e igual a mim não existe ninguém. Sou único na forma de pensar, na forma de
agir, na forma de sentir. Mas muitas vezes me aprisiono no campo emocional
alheio e deixo de ser “eu”. O que fazer? Chorar? Se lamentar? Nada disso. Lembre-se que
apesar de você ser único, você tem a chance de fazer diferente, melhor, a
mudança depende só de você.
Quando você muda, o mundo ao seu redor muda, e você não precisa deixar de ser você para que isso aconteça. Pense nisso e mude o seu mundo! Ainda dá tempo!
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