terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PRECISAMOS DE PAZ!!!!





Segundo o dicionário online Wikipédia, a Paz (do latim Pax), é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações e agitação. Pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Paz também é um estado de espírito, onde o ser se encontra equilibrado e sereno, encontrando a sua total paz interior.

"Como as guerras se iniciam nas mentes dos homens, é nas mentes dos homens que as defesas da paz devem ser construídas.”
(Preâmbulo da Constituição da UNESCO, 1945)

A paz não pode e nem deve ser entendida somente como ausência de guerra. A paz deixa de existir sempre que a vida humana é violentada, como temos visto a todo momento, através dos veículos de comunicação, pessoas desequilibradas emocionalmente agredindo outras pessoas, e o que é pior, isto está se tornando tão rotineiro que passou a ser um hábito considerado comum por muitos. 


Não! Isso não é nada comum. Não entre na tempestade das pessoas, traga-as para a sua paz. Mas primeiro aprenda a entender o que realmente significa a paz para você. Sim, você precisa compreender que não há paz quando existe o desespero por causa do desemprego, da falta de pão, de moradia, da juventude drogada, da violência doméstica, da falta de saúde, da violência nas ruas, das crianças sem escola, dos preconceitos contra os diferentes...
Como ter paz se aqueles que nos regem são os primeiros a incitar o ódio, nos massacrando a cada dia que passa com suas promessas vãs e tolas? 


Mas calma, apesar de tudo ainda há ESPERANÇA! Sim, é ela que não nos permite desistir da PAZ!
Aproveito então esse momento de comemorações: Natal, Ano Novo, para perguntar a você: o que você tem feito para semear a paz que você tanto deseja ver crescer no mundo? O que realmente você realizou de concreto para que isso aconteça? Você já parou para pensar que VOCÊ precisa ser a mudança que você quer ver no mundo?
Vamos começar com algo bem simples: quantos sorrisos você foi capaz de proporcionar para alguém no último final de semana? Foram muitos? Foram poucos? Não foi nenhum? Qual foi o último ato de caridade que você proporcionou para uma outra pessoa?
Precisamos compreender que a paz verdadeira é fruto do amor e da justiça, é conquista. Mas para amar o próximo e viver em paz com ele precisamos aprender a nos amar, a nos respeitar, a vivermos em paz conosco.


Paz é criar um clima de harmonia e bem-estar na família e na comunidade, lembrando-se sempre de que onde há amor, há paz; onde há paz, nada falta.
Termino essa reflexão com um texto que recebi pelo whatsapp, cujo autor desconheço a autoria, mas que serve de profunda reflexão para todos nós:

Sabe quando erramos?


Erramos quando valorizamos mais os de fora, do que os que são da nossa própria casa.
Erramos quando escrevemos grandes textos de homenagens, ou planejamos festas para os amigos ou apenas conhecidos, e esquecemos de homenagear todos os dias nossa família.
Sabe quando erramos? Erramos quando colocamos aquela linda toalha de renda na mesa para as visitas, e para os da nossa casa,  é aquela toalha velha mesmo, aquela manchada de tomate sabe?
Erramos quando a taça bonita é para as visitas, mas para os de casa? A xícara trincada.
Erramos quando nos empenhamos tanto em agradar os outros, mas para fazer um favor pra mãe, é um peso.
Sabe quando erramos? Quando nas rodas de amigos, ou nas redes sociais exibimos um amor incondicional pela nossa família, mas em casa nos recusamos a pegar um copo de água pro irmão.
Erramos quando queremos exercer ministérios quando o nosso maior ministério, que é a família, está desfocado, desdenhado, deixado.
Nosso maior e primeiro ministério a ser exercido é a família. Se esse ministério não é bem sucedido, nenhum outro será.
Resumindo: cuide da sua família, plante o amor e colherás a paz. Ajude a semear esta ideia.

* imagens retiradas da internet

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

QUANDO INSISTIR OU DESISTIR DE UM RELACIONAMENTO?



Olá meus queridos leitores! Estava eu a ler as mensagens do dia das minhas redes sociais quando chega a intrigante pergunta de uma querida amiga: O que faz uma pessoa desistir fácil de seus relacionamentos?


Pensei bastante e isso me incentivou a preparar este material para vocês. Acredito que insistir em uma relação que acabou é viver infeliz por opção. Inúmeras consequências negativas podem surgir quando optamos por manter uma união sem amor, sendo o sentimento de insatisfação o mais frequente. Ou seja: quando o sentimento acaba, a vida a dois pode se tornar um martírio. E assim muitas pessoas permanecem juntas, pois não tem forças para se sustentarem sozinhas emocionalmente. O outro lado da moeda também acontece: que é o relacionamento fugaz. A pessoa que antes era superinteressante se torna chata de uma hora pra outra e isso faz com que você termine e logo queira outra pessoa. E então o relacionamento e promessas de uma vida inteira mal sobrevivem a um final de semana inteiro, um mês, um ano... Te convido então a pensar se você sabe colocar a felicidade em sua vida em primeiro lugar. Responda para si esta pergunta importante: O que você valoriza na vida? Conseguiu uma resposta? Ficou em dúvida? E se após a leitura deste material as dúvidas insistirem em te rodear, procure ajuda profissional. Reconhecer as nossas emoções e saber lidar com elas sempre será uma alternativa saudável!



Aprofundando mais sobre este assunto compartilho agora com vocês a entrevista de Sérgio Savian, psicanalista e terapeuta corporal, cedida para o Portal UOL Mulher

Fonte: http://www.sergiosavian.com.br/relacionamentoamoroso/quando-insistir-ou-desistir-de-um-relacionamento/


QUANDO INSISTIR OU DESISTIR DE UM RELACIONAMENTO?

Por que pode ser tão difícil enxergar se uma relação vale a pena ou não de levar adiante?

Quando conhecemos alguém e o elegemos como “o ser amado”, passamos a nos relacionar não só com ele, de carne e osso, mas também com uma imagem que criamos dele dentro de nós. Esta imagem mistura características do que ele realmente é e daquilo que precisamos que ele seja. Esta imagem se alimenta da presença física dele, mas tem como base nossas carências infantis. Quando o “amado real” se distancia da imagem e da expectativa  que criamos dele, sofremos e ficamos confusos. Não sabemos mais se vale a pena ou não continuar com a relação, o que nos traz muita angústia.




Diante da dúvida entre insistir e desistir de um relacionamento amoroso, o que deve ser considerado?

O que devemos levar em conta é a quantidade de sofrimento que a relação está nos causando. Pode ser que o amado esteja contribuindo bastante para isso, na medida em que ele não é claro, não se compromete, não é o que você espera ou lhe trata mal. Mas também existe a possibilidade de ser você mesmo o agente da própria perturbação. Para entender o que está acontecendo, vale a pena passar por um bom trabalho de autoconhecimento, por uma análise, que vai lhe ajudar a ter mais discernimento e, a partir daí encaminhar sua vida da melhor maneira.




Para valer a pena insistir, o que a relação precisa apresentar? Só ter amor é suficiente? E quando é o momento de desistir?

Se a situação está difícil, complicada, só vale a pena continuar se houver a possibilidade de mudanças internas ou externas, quer sejam de atitudes ou de ponto de vista. A maneira com que amamos obedece a padrões que adquirimos em nossa infância, a partir das relações com nossa família original. Estes padrões podem estar contaminados de muita neurose e por isso podem não ser confiáveis. Continuar ou desistir da relação tem a ver com a capacidade de conviver e administrar conflitos, e isto é uma característica de cada indivíduo.




Quais perguntas a pessoa precisa se fazer para chegar a essa conclusão?


Pergunte-se:

  • Qual a minha responsabilidade, a minha participação nessa história toda?
  • Será que eu não venho repetindo o mesmo padrão nas minhas relações no decorrer da vida?
  • Quais são as minhas expectativas para esta relação?
  • Estas expectativas são viáveis? Podem ser realizadas?
  • Será que eu idealizei o outro e a relação de uma forma irreal?
  • Será que eu quero conviver intimamente com uma pessoa tão diferente daquilo que eu espero dela?
  • Será que ela tem condições de mudar?
  • Será que esta relação tem capacidade de mudar?
  • Estou eu e o outro empenhados em obter mais clareza de si e da relação?
  • Estamos conversando o suficiente sobre nós mesmos e nossas expectativas?
  • Temos capacidade de negociar a relação?
  • Conseguimos nos colocar na pele do outro ou tudo deve ser conforme a vontade de um dos dois?



Como reconhecer se um obstáculo é desafio – e pode ser vencido – e quando sinaliza que é hora de parar e recomeçar em outra direção?

A partir das perguntas acima você tem um bom diagnóstico sobre a possibilidade de ir ou não para frente com a relação. As relações só podem ter boa qualidade se ambos os parceiros se propuserem a olhar para si mesmo, reconhecer o que realmente desejam e além disso, saibam expressar com clareza para o outro o que pretendem. Sem isto, a tendência é viver ao meio de muita confusão.




Entre o insistir e o desistir há alguma outra possibilidade no meio?

Sim. A possibilidade é negociar. Para tanto é preciso que cada um dos dois saiba de si, se suas verdadeiras intenções e consiga praticar o “não positivo”, um não que pontua o que é bom ou não para si, que estabelece um contrato viável, bom para ambos os parceiros, que não penda somente para um dos lados.


E qual a orientação para a pessoa não encarar a desistência como uma derrota ou incapacidade? Há o lado bom em desistir?


Há um lado bom em desistir. Depois de se questionar muito, e isto significa que você não coloca a culpa somente no outro, depois de ter bastante paciência com o próprio processo de amadurecimento, com outro e com a relação, depois disso tudo, se você constata que nada vai mudar e que você está infeliz, desistir é uma questão de autoestima. Você pode se sentir bastante aliviado, de bem consigo mesmo. Mesmo assim, a desistência implicará em um luto da relação, da perda; afinal de contas, você terá de abrir mão de seus sonhos e isso sempre doi.



* Sergio Savian é psicoterapeuta especializado em relacionamentos. Saiba mais sobre seu trabalho no site www.sergiosavian.com.br
* Imagens retiradas da Internet

domingo, 25 de setembro de 2016

VAMPIROS EMOCIONAIS - PARTE 2



Quando escrevi sobre este assunto pela primeira vez, baseado em um livro que li durante a faculdade de psicologia, não imaginei que a repercussão fosse tão gigantesca. O primeiro artigo foi publicado neste blogue em 17 de novembro de 2012. Mas até hoje pessoas comentam e pedem a continuação sobre o mesmo. Enfim chegou o tão esperado dia. Espero que gostem dessa nova postagem. Então para vocês com muito carinho:


Vampiros Emocionais – Parte 2

Para compreendermos melhor os vampiros emocionais vamos primeiro explicar o vampirismo psíquico, ou vampirismo energético, que popularmente falando significa uma pessoa ou entidade que alega alimentar-se da energia vital de outras criaturas vivas.  O vampirismo psíquico pode ser entendido pela psicologia, especialmente do ponto de vista psicanalítico, como uma influência inconsciente criada por um indivíduo a nível de humor e tendências comportamentais sobre pessoas ao redor.
O estado emocional das pessoas ao nosso redor nos afeta diretamente: as emoções transmitidas são contagiosas, independentemente se forem para o bem ou para o mal. O problema é quando as emoções negativas se mantém por um bom tempo, o que pode acarretar em problemas psicológicos. Por isso a importância de lidarmos com as más vibrações emitidas por estes vampiros, pois as vezes eles estão mais próximos do que nós imaginamos...


Como os vampiros emocionais se comportam?

Os vampiros emocionais são estratégicos e dependem de dois elementos para sugarem a sua energia emocional: tempo e proximidade. Quando conseguem o equilíbrio entre essas duas coisas, começam então a tirar proveito de suas fraquezas. O vampiro emocional nunca é uma pessoa desconhecida. É sempre uma pessoa que faz parte do nosso círculo interno: família, amigos ou cônjuge. E quanto mais intimidade ele tiver com você mais mortal será o seu ataque. Para passar despercebido o vampiro emocional muitas vezes assume uma posição de vítima e tenta provar a todo momento o quanto é bom. Dessa forma ele se mostra amigo e está sempre à sua disposição. Sendo assim o contato é cada vez maior e com certeza ele terá mais tempo para sugar a sua energia.

Mas nem sempre os vampiros emocionais sabem que são vampiros. Isso é verdade. Muitos não percebem que estão a se comportar como vampiros e que estão prejudicando as pessoas ao seu redor com o seu comportamento sanguessuga. Tais comportamentos podem surgir por eventos traumáticos, por convivência com outras pessoas (em específico pais e mães), e com isso acabam por criar mecanismos inconscientes de defesa que foram internalizados como parte de sua personalidade.

Identifique as pessoas que lhe causam dor e crie seus próprios mecanismos de autodefesa


Vampiros emocionais são pessoas de carne e osso, como eu e você, porém são pessoas de uma carência psicológica muito grande, e que tentam suprir esse vazio existencial sugando a energia de outras pessoas. Todo vampiro emocional busca sugar o que a sua vítima tem de melhor. O que lhes falta é o que vão buscar na outra pessoa. Exemplo: se são feios, irão sugar a beleza dos outros, a força, o carisma, o sucesso e daí por diante.
Mas como escapar do poder sedutor dos vampiros? O segredo para não cair nesta armadilha é o autoconhecimento, que leva ao domínio pessoal. Quanto mais você se conhecer emocionalmente, menores serão as chances de você ser seduzido por um vampiro emocional. Você saberá, por exemplo, dizer não a pedidos que você não sente a mínima vontade de realizar sem sentir nenhum peso na consciência por isso. Mas mesmo assim pode ser que você se depare com um vampiro emocional. Então o que fazer? Eis agora algumas dicas:



  •  Tome distância: mas não distância física, já que falamos que os vampiros emocionais são pessoas que fazem parte do nosso vínculo interno. Tome distância mentalmente e emocionalmente. Você não é responsável pelo comportamento deles. Entenda que o problema é dele e não seu.
  • Mantenha-se calmo(a): nunca haja no calor da emoção. Decisões precipitadas tornarão você presa fácil do vampiro emocional. Respire profundamente. Lembre-se que o vampiro emocional sempre vai querer causar alguma reação em você, para que assim ele consiga sugar a sua energia. Então não dê a eles o que eles querem. Exemplo: se um vampiro o prejudicou esperando que você tenha um comportamento totalmente agressivo, haja exatamente de maneira oposta.
  • Defenda-se: inevitavelmente você terá que enfrentar um vampiro emocional em algum momento ou em vários momentos da sua vida. Portanto, evite acusações, críticas e discussões.  Apenas comunique que você irá se afastar caso o comportamento deste vampiro emocional não mude.
  • Pare de bancar a vítima: quem é que não possui problemas hoje em dia? Pessoas que vivem apenas para lamentar sobre seus problemas são vítimas fáceis para os vampiros emocionais, pois se tornam presas fáceis já que estão desguarnecidas de amor próprio. Seja esperto. As pessoas nos tratam da maneira como permitimos que elas o façam. Coloque limites. E você vai ver como os vampiros emocionais irão se afastar rapidamente.
  • Invista em boas relações: jamais permita que a sua vida gire em torno de um vampiro emocional. Dê valor a quem valoriza você. Um vampiro emocional nunca vai reconhecer o seu verdadeiro valor. 

Você é um vampiro?


Se você constantemente se coloca no papel de vítima, se possui o costume de criticar de forma negativa os conhecidos, se acaba prejudicando outras pessoas para obter uma satisfação e necessidades pessoais, sim, você pode estar sugando as pessoas próximas a você. Mas não se preocupe. Ainda dá tempo de mudar. Comece a agir de forma contrária. E caso não consiga sozinho(a), procure ajuda de um psicólogo. E diga adeus a esta vida vampiresca!!!!!!