Muitas
transições acontecem no percorrer de nossas vidas. Mudamos de acordo com nosso
desenvolvimento, de criança para adolescente, de adolescente para adulto e de
adulto para idoso. E durante essas transições aprendemos a evoluir não só
fisiologicamente, mas também emocionalmente.
Quando
crianças, somos totalmente dependentes. Precisamos que nos ajudem a comer, que
nos ensinem a andar, a falar e principalmente, que nos coloquem limites para
que comecemos a discernir entre o certo e o errado. Nem sempre aceitamos tudo,
ficamos confusos e muitas vezes fazemos “birra” para conseguirmos o que
queremos. Nossa imaginação é solo fértil e aprendemos com facilidade o certo e
também o errado. Mas eis que é momento de mudar e uma nova transição nos é
imposta.
Chegamos
então a tão falada adolescência, que muitos traduzem como “aborrecência”. Já não
queremos mais ir aonde nossos pais vão, nós mesmos escolhemos nossas roupas e
lugares para passear. Achamos que somos capazes de enfrentar o mundo e muitas
vezes choramos escondido por não sermos correspondidos no amor. A preguiça toma
conta e não sentimos vontade de fazer nada, ao mesmo tempo em que nos é cobrado
o que fazer durante o resto da vida. O nosso corpo muda e com isso nossa forma
de enxergar a vida. Nos sentimos horríveis e ao mesmo tempo esplendorosos. Uma mistura
de sentimentos invade os nossos corações e achamos que não pertencemos a esse
mundo.
E
então, quando a responsabilidade bate a porta e entra sem fazer sala, nos vemos
diante da vida adulta. Quantas responsabilidades. Faculdade, relacionamento,
trabalho, ter filhos ou adotar um pet, contas. A lista é infinita. Porém já não
sofremos por qualquer coisa, aprendemos a sermos mais pacientes e a dar valor
em pequenos momentos, como olhar um pôr-do-sol. Mas devido à rotina
estressante, que muitas vezes nos encontramos, passamos a acreditar que a vida
é somente trabalhar e pagar as contas. E desejamos mudar rapidamente de fase.
E
eis que a transição para a velhice acontece. E não adianta fugir, em uma
evolução natural, ela chegará para todos. E como sofremos ao perceber que não
temos mais o mesmo vigor de quando éramos crianças ou adolescentes. Quantos problemas
poderiam ser evitados se tivéssemos a maturidade que hoje temos na nossa fase
mais jovem, não é mesmo?
Todavia,
transições são necessárias. E emocionalmente nos dão vida, pois fazem com que
possamos compreender que para algo melhor vir, algo que é bom precisa chegar ao
fim. Ciclos precisam ser encerrados para que novos possam se iniciar.
Em
qual transição você se encontra? O que está fazendo para poder aproveitar essa
nova etapa ao máximo? Eu me encontro na vida adulta, e o que mais me marcou
nessa etapa foi compreender que não dá para mudar quem não quer ser mudado. Não
conseguimos agradar a todos e precisamos estabelecer limites até onde podemos
fazer algo por alguém que é importante para nós.
Que
você saiba aproveitar cada transição da sua vida e da vida daqueles que o
cercam de forma produtiva e feliz, que saiba compreender que mudanças são
necessárias sem precisar ter medo do novo, do desconhecido. E que possa
descobrir a força que tem diante de cada nova transição que você iniciar. O importante
não é chegar em todos os lugares, mas sim nunca parar de caminhar!
Foco, força
e fé!
*todas as imagens foram retiradas da internet
❤️❤️❤️
ResponderExcluir😍😍💖🌷😘😘😘
ResponderExcluir❤🙏
ResponderExcluir🥰🥰🌹🙏
ResponderExcluirExcelente texto!👏🏻👏🏻
ResponderExcluirAo vivenciarmos cada um desses ciclos, desde que no seu tempo, sem a preocupação de pularmos etapas, portanto no tempo certo, concluiremos o quanto a vida é espetacular
ResponderExcluirIndepende das transições a vida é maravilhosaaaaaa🙏🙏❤😘
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