domingo, 25 de março de 2018

QUAL É O SENTIDO DA VIDA?


Muitas vezes, em várias fases do nosso existir, acabamos por fazer esta pergunta: Qual o sentido da vida? Afinal, com a morte sempre à espreita, pode alguém simplesmente desaparecer deste mundo? A vida é só nascer, crescer, procriar ou não, envelhecer e morrer? Qual o sentido para tudo isso? Por que existimos?

Realmente o leque que se abre é imenso, onde nem sempre encontramos respostas, todavia, há uma infinidade de caminhos a serem percorridos... É fato que, quando realmente paramos para refletir o que estamos fazendo de nossas vidas, sempre sentimos um certo vazio existencial. A única certeza de que temos é que a morte é certa. A morte de cada um, a própria morte. Então, qual é o sentido em continuar? Quando pensamos sobre a nossa própria vida, tendo em vista que a morte é próxima, passamos a dar importância ao tempo, e com isso descobrimos que não temos todo o tempo do mundo. O que nos leva a uma outra pergunta: O que farei com o tempo que tenho disponível? E esta pergunta, juntamente com a resposta encontrada individualmente, o guiará por toda a vida.

Para a Biologia, o sentido da vida no estudo da vida (biologia) é a manutenção da vida, a reprodução da espécie. Na visão existencialista, que é uma abordagem da área da Psicologia, o sentido da vida não é algo pronto ou dado, mas algo construído, escolhido ou encontrado. Somos responsáveis por todas as escolhas que fizermos para darmos sentidos às nossas vidas.

Perceber que a vida não tem sentido pode parecer inicialmente estranho, perturbador, mas é ao mesmo tempo libertador, pois possibilita a cada um de nós sair da zona de conforto e se tornar autor de sua própria história, ao invés de ser um “copiador”, seguindo tradições impostas pela sociedade na qual estamos inseridos, sem nenhum critério.

É o sentido que damos a nossa vida que faz com que ela tenha um significado. As suas escolhas, suas atitudes, suas palavras, seus pensamentos... entre tantas outras formas de ser e existir. Todo esse conjunto, juntamente com as possibilidades diárias enfrentadas, o farão experimentar diversas sensações sobre “estar vivo” ou simplesmente “existir”. E devido ao intenso movimento entre acontecimentos e sentimentos, já que nada é estático, tudo se transforma com o tempo, pois nós nos transformamos o tempo todo. Ou seja, aquilo que inicialmente poderia tirar o seu apetite, o seu sono, hoje já não tira mais, e vice versa.

Não há como concluir na totalidade a questão sobre o sentido da vida, pois além de ser uma experiência totalmente individual e intransferível, a vida muda constantemente os caminhos, muitas vezes não fazendo sentido algum. E muitas vezes a vida não tem sentido porque não se trata simplesmente de ir para outro lugar, de chegar até uma meta, de concluir algo, rir e chorar, mas simplesmente de viver o momento.

“O sentido da vida difere de um homem para outro, de um dia para outro, de uma hora a outra hora. Assim, o que importa não é o sentido da vida em termos gerais, mas o significado concreto da vida de cada indivíduo num dado momento.”
(Viktor Frankl)

O ser humano não tem obrigação de definir o sentido da vida em termos universais. Cada um de nós o fará à sua maneira, pois o sentido da vida difere de uma pessoa para outra, através de experiências, de potenciais, de descobertas, onde cada um de nós descobrirá seu propósito vital em cada fase da nossa existência. E através de cada experiência ou fase, o que realmente importa é que cada objetivo nos confira satisfação e coragem para nos levantar pela manhã e lutar por aquilo que desejamos.

* todas as imagens retiradas da internet

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